Inseto que suga inseto tem cem anos de afeto.
Zelito, um pernilongo meu amigo de infância, veio me visitar em Brasília. Esteve aqui em minha casa a semana passada inteira, sugando o gorduroso sangue parlamentar. Passou dias de fartura, canudo espetado na carne de deputados, senadores, bajuladores e toda essa gentinha que pulula nas auréolas das tetas públicas.
Em sua última refeição antes de embarcar de volta para casa, Zelito encheu a pança nas veias de um líder de partido absorto nas manobras para manter sua vergonhosa mamata. Acostumado a sugar os cofres públicos, o parlamentar percebeu a presença da muriçoca em sua carne e tentou esmagá-la com um tapa de mão aberta, a mesma que distribui cargos de assessor a parentes e amigos e dá a seu país uma despesa mensal de milhões.
Zelito, malandro, voou para longe do alcance do sujeitinho irritado. De barriga cheia, divertiu-se com os insultos de sua vítima.
- Pernilongo filho da puta!
E meu amigo respondeu zunindo, satisfeito:
- Pode ser. Mas eu sou assim por obra da natureza. Vossa Excelência é um self-made man.
Grande Zelito!
Em sua última refeição antes de embarcar de volta para casa, Zelito encheu a pança nas veias de um líder de partido absorto nas manobras para manter sua vergonhosa mamata. Acostumado a sugar os cofres públicos, o parlamentar percebeu a presença da muriçoca em sua carne e tentou esmagá-la com um tapa de mão aberta, a mesma que distribui cargos de assessor a parentes e amigos e dá a seu país uma despesa mensal de milhões.
Zelito, malandro, voou para longe do alcance do sujeitinho irritado. De barriga cheia, divertiu-se com os insultos de sua vítima.
- Pernilongo filho da puta!
E meu amigo respondeu zunindo, satisfeito:
- Pode ser. Mas eu sou assim por obra da natureza. Vossa Excelência é um self-made man.
Grande Zelito!
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